Corpo de bombeiros Militar do estado do Rio de Janeiro
A DI é o órgão de Direção Setorial do Sistema de Ensino, incumbido de planejar, fiscalizar e controlar as atividades de instrução da tropa, dos Cursos de Especialização e gerenciamento de instruções, e eventualmente para civis e militares de outras instituições irmãs e coirmãs.
O Curso Avançado de Salvamento em Espaços Confinados foi criado pela PORTARIA CBMERJ N° 592 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009, e após 05 anos de estruturação, foi ativado, no ano de 2014. O Curso objetiva capacitar o militar a atuar no primeiro atendimento a situações de urgência envolvendo salvamento em diversos tipos de espaços confinados.
Coordenado pelo Centro de Instrução Especializada de Bombeiros, o curso, atualmente, possui duração de 08 semanas e é realizado nas dependências do Complexo de Ensino Coronel Sarmento. Possui em seu currículo os seguintes assuntos:
O Curso de Operações de Salvamento em Desastres (COSD) foi criado através da Portaria CBMERJ 723 de 06 de fevereiro de 2013,para desenvolver as ações de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC), Salvamento em Soterramento e Salvamento em Enchentes e Inundações. O COSD possui atualmente duas Turmas formadas com o quantitativo de 72 militares.O COSD tem a duração de 12 semanas que são divididas em quatro módulos:
Com a formação destes especialistas, o GBS realizou um cadastro de acesso rápido para a mobilização de uma Força Tarefa para Operações em Desastres, contando hoje já com uma viatura com carretinha (ABSA -12) já equipada com recursos específicos como Ferramentas, Equipamentos e Acessórios para apoio as OBM e um Setor subordinado a SOp/GBS para a organização dos materiais específicos como escoras, painéis de escoramento, roupas e coletes de salvamento. Ainda nas Alas de serviço do GBS, já são distribuídos especialistas para realizarem a 1ª Resposta em apoio aos desastres.
Corpo Marítimo de Salvamento fundado pelo Decreto Estadual Nº 1648, de 05 de Junho de 1963 era o responsável pelas atividades de salvamento marítimo, serviço médico, além de socorro a embarcações no orla do antigo Estado da Guanabara, sendo subordinado à Secretaria de Segurança Pública. Com a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro em 1975, o Corpo Marítimo de Salvamento teve suas atividades dimensionadas por toda a orla marítima do Rio de janeiro numa extensão de 1042 Km de praias, e passou a ser vinculado ao Departamento Geral de Defesa Civil.
Foi necessário com isto a participação de Bombeiros Militares nas equipes de salvamento para acompanhar e suprir o acréscimo territorial que deveria ser abrangida pelos Guarda-Vidas, os quais foram colocados à disposição do Corpo Marítimo de Salvamento pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, e que também se encarregou de estender a atividade aos Municípios de Angra dos Reis, Macaé Campos, Niterói e Cabo Frio. Foram criados Cursos Especiais de Salvamento no mar, visando preparar parte do efetivo do CBERJ no emprego da atividade de guarda-vidas e Inspetores de Praia, cargo mais tarde extinto.
Finalmente através do decreto nº 7.452, de 03 de agosto de 1984, o Governador do Estado do Rio de Janeiro no uso de suas atribuições legais considerou que o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro possuía as aptidões necessárias para as atividades de salvamento, e também verificou a superposição de atribuições com o Corpo Marítimo de Salvamento, definindo que a centralização da atividade de salvamento num único organismo, facilitaria o pleno emprego dos recursos humanos e materiais e que sob uma só administração proporcionaria maior flexibilidade e articulação, além de grande economia para os cofres do Estado. Nessa data o CBERJ já possuía 180 Bombeiros Militares especializados neste mister, utilizando novos métodos e procedimentos adequados a esta nova atividade.
Criação do Distintivo do Curso Especial de Salvamento no Mar Anexo do ofício CBERJ/024/605-84, de 14 de Nov de 1984 O Comandante Geral do CBERJ, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o disposto no Art 11, item 2, do Decreto nº 4031, de 24 de Abril de 1981, modificado pelo nº 5998, de 02 de Setembro de 1982, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve: Art 1º - Fica criado o distintivo do Curso Especial de salvamento no Mar, cujo modelo com este baixa. Art 2º - O distintivo será constituído de um escudo metálico com partes esmaltadas e douradas, tendo na sua área central a figura esmaltada de uma cruz vermelha, circundada por uma bóia de salvamento branca, com pequenas alças azuis. Dois ramos verdes esmaltados circundam a boia na sua parte inferior. Os ramos e a boia são quase que totalmente circundados pelas figuras de dois marlins dourados, com as respectivas barbatanas dorsais distendidas. Todo o conjunto já descrito é ladeado por duas asas de águia douradas que se estendem do centro para as periferias, dando a impressão de um alçar vôo.
Na posição basilar encontra-se a sigla CBERJ, em letras maiúsculas esmaltadas em vermelho, sobre as quais se apoia todo o conjunto. Após a criação do distintivo do Curso Especial de Salvamento no Mar foi enviado ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, uma ordem do Inspetor-Geral das Polícias Militares em 27 de Dezembro de 1984, para a modificação do distintivo descrito acima. A ordem tratava-se de que a inspetoria dava seu parecer favorável, entretanto, afim de evitar similaridade com as insígnias usadas pela Força Aérea e, mesmo porque, nenhuma relação tem com os assuntos do curso, voltado, exclusivamente para o mar, sugere a substituição das asas de águia dourada, por outra figura mais significativa ou, então, sua supressão simples, caso esse comando julgue melhor.
Modificação do Distintivo do Curso Especial de Salvamento no Mar Portaria CBERJ nº 021 de 09 de Julho de 1987 O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o disposto no Art 11, item 2, do Decreto nº 4031, de 24 de Abril de 1981, modificado pelo de nº 5998, de 02 de setembro de 1982, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve: Art 1º - Fica criado o distintivo do Curso Especial de salvamento no Mar, cujo modelo com este baixa. Art 2º - O distintivo será constituído de um escudo metálico com partes esmaltadas e douradas, tendo na sua arca central as figuras esmaltadas de uma cruz em goles (vermelho), encimada por uma boia de salvamento em prata (branco) com pequenas alças em blau (azul). A referida bóia é tangenciada na sua metade inferior por ramos em sinopla (verde) e na sua parte superior sobressai uma tocha em ouro (amarelo), ladeado por duas machadinhas também em ouro (amarelo).
O referido contexto é ladeado pelas figuras de dois golfinhos em ouro (amarelo) apontando frontalmente para o centro do distintivo. Na posição basilar encontra-se a sigla CBERJ, em letras maiúsculas esmaltadas em goles (vermelho), sobre as quais apoia-se todo o conjunto. Desde então foram formados 1976 guarda-vidas em 28 turmas, sendo 117 de Oficiais do CBMERJ, 21 oficiais de outras corporações, 1810 praças do CBMERJ e 28 praças de outras corporações.
A questão do Montanhismo no CBMERJ originou com o seguinte cenário histórico de uma ocorrência operacional de Salvamento em Montanha, de grande repercussão na imprensa: “Rio de Janeiro, Parque Nacional da Tijuca, 1975. O cenário é a montanha chamada Pedra da Gávea. Numa via de escalada identificada como “Travessia dos Olhos”, uma escaladora brasileira chamada Marizel sofre uma queda e vem a falecer. Os Bombeiros são chamados, mas ao se aproximarem da base da via, percebem que a operação é de grande complexidade e dificuldade. Vários montanhistas civis deslocam-se para o local e decidem entrar na via a fim de resgatar o corpo da mulher e seu companheiro de cordada, que ficou ancorado na rota de escalada.
Nesse momento, entram em cena os personagens: o Capitão BM Da Silva, com sua guarnição de bravos bombeiros, e os Montanhistas civis, que atuam em conjunto na operação de resgate e evacuação dos escaladores envolvidos no acidente. A operação de resgate, de extremo risco, efetuado em conjunto com os montanhistas civis, exigiu da Guarnição dos Bombeiros coragem, rusticidade e habilidade específica. Mas, o que fazer se não tinham equipamentos nem treinamento específico para tal missão. O então Capitão Da Silva se arriscou com sua guarnição, bravamente, mas fora alertado pelos montanhistas sobre o risco elevado da ocorrência. Por fim, o escalador e o corpo de sua companheira de cordada, foram resgatados pelos bombeiros e montanhistas que atuaram em conjunto e a partir daquele momento, fomentou-se na Corporação a necessidade da realização de instruções específicas voltadas para o Salvamento em Montanha, o que mais tarde, veio a ser concretizada uma relação de trocas de conhecimento entre o escalador civil - Juratan Câmara e o Corpo de Bombeiros. ___ É germinada então a semente do Montanhismo na Corporação, através da iniciativa de criação de um Curso de Salvamento em Montanha&rdquo
Todavia, após a realização de alguns Treinamentos e ou Estágios de Salvamento em Montanha, no período de 1975 a 1985, somente em 1986 fora forjado a primeira edição do Curso de Salvamento em Montanha - CSMont, no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. O Curso de Salvamento em Montanha já especializou um total de 339 militares em 23 turmas ao longo de 25 anos de existência (desde 1986). Deste total apenas um militar é do sexo feminino (BM-RJ). Em toda a sua história o CSMont forjou 305 Montanhistas do CBMERJ, 10 da PM-RJ, 7 da PM-MG, 8 da FAB, 4 da PM-SP, 2 da PM-RR, 1 do CBM-GO, 1 da PM-GO e 1 PM-ES. Coroando o treinamento especializado, os Bombeiros Militares concludentes do Curso, são brevetados com a tão almejada Montanha – “Dedo de Deus”, que é o símbolo do montanhismo brasileiro e, por conseguinte, habilitados ao desempenho da função de Montanhista no CBMERJ.
MONTANHA !
Em 1984, após o Primeiro Grupamento de Busca e Salvamento ser transferido para o Bairro da Barra da Tijuca e, a fim de aprimorar o treinamento profissional dos Bombeiros Militares de Busca e Salvamento, o comandante da unidade, na ocasião Coronel Falcão, adquiriu junto a Rede Ferroviária Federal pedaços de trilhos ferroviários, material este que foi instalado no pátio do Grupamento formando um importantíssimo local de treinamento em altura.
Em fevereiro de 1986 ocorrera na cidade do Rio de Janeiro um dos maiores incêndios até o momento na cidade, no edifício Andorinhas, sendo contabilizadas 20 vítimas fatais. Após tal incidente, visto a necessidade de formação de especialistas em Salvamento em Altura, foi realizado em maio de 1986 o primeiro Curso de Salvamento em Altura, onde foram formados 21 especialistas.
Assim o complexo de treinamento do trilho passou a se tornar o principal campo escola do curso onde os militares realizavam as diversas atividades do curso a uma altura do solo de 5 metros e 87 centímetros. Além do campo escola do trilho, uma torre d`agua de 21 metros de altura, passou a ser utilizada também como um local de treinamento aos alunos do curso. No mesmo ano de 1986 foi realizado o segundo Curso de Salvamento em Altura aproveitando todo esse complexo de treinamento agora já adaptado ao Curso, locais estes que são utilizados até os dias de hoje nas instruções de Salvamento em Altura.
Em 11 de janeiro de 2013, foi inaugurada a nova Torre de Exercícios, Cap BM RR Nestor, possibilitando melhorias nas instruções e aplicação de novas técnicas.
"O Curso de Atualização em Ortodontia Preventiva e Interceptativa (CA/OPI) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, foi criado pela Portaria CBMERJ de número 455 do Boletim Ostensivo do dia 12 de abril de 2006.
Seu objetivo foi a atualização em Ortodontia Preventiva e Interceptativa dos Oficiais Dentistas que atuam em odontopediatria na Corporação, tornando-os capazes de efetuar o atendimento ortodôntico preventivo e interceptativo de forma consciente e eficaz, comprometido com a prestação de serviço em saúde de melhor qualidade, compreendida de forma ampla, em seus aspectos técnicos, subjetivos e sócio-políticos.
Entre 2006 e 2008, durante os 3 anos do curso, 13 professores apresentaram 60 diferentes temas durante as aulas teóricas. Os 22 alunos participantes foram responsáveis pelo atendimento de 30 pacientes durante os estágios supervisionados.
Até o momento, o curso se encontra suspenso e sem previsão de novas turmas, pois todos os odontopediatras do Sistema DGO já foram capacitados."
Criado através da Portaria CBMERJ nº 439 de 28 de dezembro de 2005, o Curso de Prevenção em Estádios visa o aprimoramento profissional dos militares da nossa Corporação e de nossas coirmãs, buscando a excelência na qualidade dos serviços prestados aos espectadores nos eventos atendidos. Já foram formados um total de 392 Oficiais e Praças de diversas Corporações, espalhados por todo o País. Tal curso operacional é pioneiro em nosso país, não existindo em nenhum outro Corpo de Bombeiros do Brasil curso semelhante, ele reúne todos os conhecimentos essenciais ao órgão atuante nos locais de grande concentração de público, abrangendo disciplinas como Operações em Estádios, Socorros de Urgência, Atuação em Acidentes com Múltiplas Vítimas, Operações Antiterrorismo, Legislação (Serviços Técnicos, Diversões Públicas, Estatuto do Torcedor, entre outras), Coordenação Operacional, Operações Aéreas, Relações Humanas, Comunicação Social, Educação Física, além de diversas palestras pertinentes ao assunto.
O Curso tem por missão especializar Oficiais e Praças do CBMERJ, bem como de outras Corporações, habilitando-os a desempenharem as funções de coordenação e atuação nas operações de prevenção em estádios e eventos de aglomeração de grande público, e seu objetivo primordial é disseminar a doutrina de Prevenção, padronizando os procedimentos adotados em todos os estádios do Estado.
O Curso de Captação de Operações de Recursos Hídricos (CCRH) foi criado através da Portaria CBMERJ nº 477 de 06 de novembro de 2006, sendo publicado no boletim ostensivo da corporação dia 12 de dezembro de 2006. Teve como primeiro objetivo capacitar os bombeiros do Quadro de Bombeiro Militar Profissional (QBMP) 9 – Operador de Hidrante, conferindo maior preparo profissional e técnico para estes militares. Posteriormente o CCRH teve sua inscrição aberta para os praças das outras QBMPs com o intuito de difundir a doutrina de abastecimento de água para todos o CBMERJ.
Conforme do artigo 3º da Portaria CBMERJ nº 477 de 06 de novembro de 2006, os objetivos gerais do Curso serão:
I - conferir aos Praças da Qualificação de Bombeiros Militar Profissional (QBMP) 0, 2 e 9 do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) os conhecimentos elencados no rol de disciplinas do curso para que de maneira dinâmica possam operacionalizar as atividades de suprimento de água para incêndio;
II - proporcionar aos Praças conhecimentos que habilitem à atuação diferenciada buscando uma utilização estratégica da água para os eventos de incêndio e outros onde se faça necessário a utilização de água;
III - propiciar uma melhor atuação na operacionalidade dos serviços de combate a incêndios, através de manobras de água na rede de abastecimento público e através do uso correto dos pontos de captação; e
IV - conhecer e efetuar manutenções em equipamentos urbanos de captação de água para incêndio quando se fizer necessário.
Considerando que o Condicionamento físico do bombeiro-militar é fator preponderante para o bom desempenho da atividade física da corporação;
Considerando a inauguração das novas instalações do Centro de Educação Física e Desportos, que compreendem uma complexidade considerável tanto em espaço físico quanto humano;
Considerando que as instruções de Educação Física necessitam de orientação técnica especializada e de uniformidade em todas as unidades operacionais;
Considerando a necessidade de se manter uma uniformidade nos padrões utilizados na Educação Física dentro da corporação;
O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado doRio de Janeiro, de acordo com a portariaCBMERJ Nº095 de 20 de agosto de 1998;
Resolve criar o Curso de Monitor de Educação Física (CMEF).
Aulas sobre Primeira Resposta com Produtos Perigosos para os Cadetes do 3º Ano da ABMDP II; Diante da necessidade de capacitar militares frente ao crescente desenvolvimento industrial do Estado do Rio de Janeiro exige-se uma melhoria na capacitação do CBMERJ, para apoiar as equipes especializadas do Gopp;
Considerando que as Guarnições de Socorro do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro são, normalmente, as primeiras a atuarem em ocorrências envolvendo produtos perigosos, algumas vezes sem condições técnicas de avaliar a gravidade do risco ao qual estão expostas;
Foi criado pela PORTARIA CBMERJ Nº 348, DE 21 DE JULHO DE 2004 o Curso Básico de Operações com Produtos Perigosos (CBOPP) para a formação, a nível médio, em atendimento a emergências com produtos perigosos, sendo permitido o ingresso de militares em qualquer posto ou graduação da Corporação.
O curso tem como finalidade capacitar os militares do CBMERJ e de outras instituições ao correto atendimento a uma emergência envolvendo produtos perigosos, formando técnicos capazes de identificar, prevenir, conter e eliminar o risco de um produto perigoso.
O curso não visa apenas os acidentes nas estradas, os alunos também são preparados para acidentes industriais e, consequentemente para conter os riscos da poluição acidental e assim proteger o meio ambiente. Além disso, todos são treinados para atender a emergências com gases, líquidos e sólidos inflamáveis, materiais explosivos, tóxicos e corrosivos; matérias como radioatividade e toxicologia também capacitam estes homens para o correto desempenho de suas funções, transformando-os em especialistas capazes de garantir que o CBMERJ continue na vanguarda da defesa do cidadão e na proteção de seus membros.
No CBMERJ, a atividade de mergulho autônomo era realizada por Oficiais que possuíam curso na Marinha, mas devido ao grande número de solicitações envolvendo essa atividade, em 1985 foi criado o primeiro CMAut (Curso de Mergulho Autônomo) e a partir dessa data, várias turmas foram formadas.
A atividade desenvolveu-se rapidamente, métodos e procedimentos foram elaborados para o nosso serviço especifico. A utilização de ferramentas hidráulicas para afastamento e corte (Desencarcerador Hidráulico), uso de tirfor para tracionamento, reflutuação de cargas e, principalmente, MERGULHO EM RIOS, fizeram com que o CMAut/CBMERJ, fosse reconhecido em todo o Brasil.
O mergulho no CBMERJ, como não poderia deixar de ser, é uma atividade de alto risco. Nossos mergulhadores devem estar sempre em constante treinamento e principalmente, aptos fisicamente para a atividade, com seus exames médicos em dia. A habilidade de ir a lugares onde poucos conseguem, principalmente em se tratando de MERGULHOS EM RIOS, requer desses especialistas um completo controle sobre suas ações, devendo estar sempre preparados não apenas física e tecnicamente, mas principalmente, psicologicamente.
O CMAut é realizado até os dias de hoje no Primeiro Grupamento de Busca e Salvamento que possui instrutores e monitores altamente capacitados para emanarem tais técnicas, além de um campo escola ótimo com uma câmara hiperbárica para mergulhos secos e dois tanques de mergulhos ( 50000 litros e 10000 litros).
Em 1984, após o Primeiro Grupamento de Busca e Salvamento ser transferido para o Bairro da Barra da Tijuca e, a fim de aprimorar o treinamento profissional dos Bombeiros Militares de Busca e Salvamento, o comandante da unidade, na ocasião Coronel Falcão, adquiriu junto a Rede Ferroviária Federal pedaços de trilhos ferroviários, material este que foi instalado no pátio do Grupamento formando um importantíssimo local de treinamento em altura.
Em fevereiro de 1986 ocorrera na cidade do Rio de Janeiro um dos maiores incêndios até o momento na cidade, no edifício Andorinhas, sendo contabilizadas 20 vítimas fatais. Após tal incidente, visto a necessidade de formação de especialistas em Salvamento em Altura, foi realizado em maio de 1986 o primeiro Curso de Salvamento em Altura, onde foram formados 21 especialistas.
Assim o complexo de treinamento do trilho passou a se tornar o principal campo escola do curso onde os militares realizavam as diversas atividades do curso a uma altura do solo de 5 metros e 87 centímetros. Além do campo escola do trilho, uma torre d`agua de 21 metros de altura, passou a ser utilizada também como um local de treinamento aos alunos do curso. No mesmo ano de 1986 foi realizado o segundo Curso de Salvamento em Altura aproveitando todo esse complexo de treinamento agora já adaptado ao Curso, locais estes que são utilizados até os dias de hoje nas instruções de Salvamento em Altura.
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