Corpo de bombeiros Militar do estado do Rio de Janeiro
Mantrailing é a modalidade de trabalho que consiste no cheiro específico do indivíduo. Um reforço na atuação dos cães da corporação
O canil do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CBMERJ) implantou nova técnica de busca de pessoa. Trata-se do Mantrailing, modalidade de trabalho que consiste no cheiro específico de um indivíduo. Akira, cadela de dois anos da raça Bloodhound, está sendo capacitada para atuar com este método, ao lado do seu condutor, o cabo Marco Aurélio Reis. Eles já participaram de duas ocorrências, em Guapimirim e Teresópolis, nas quais alcançaram o objetivo traçado.
Em buscas deste segmento, o odor da vítima é apresentado por meio de vestimentas, por exemplo. Geralmente, outros cães, especializados em diferentes técnicas, também participam da ação de varredura e descarte de áreas onde não é localizado o alvo.
– A evolução do serviço é uma prioridade, uma vez que o nosso objetivo é sempre o melhor atendimento à população. Essa nova modalidade de trabalho adotada vai reforçar a atuação dos nossos binômios e, consequentemente, aprimorar nossa atividade de busca de pessoas, principalmente em regiões de mata – disse o subcomandante do 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente (GSFMA) e especialista em operações com cães, tenente-coronel Luiz Diogo.
Hoje, além do Mantrailing, a corporação conta com a técnica Ksar na atuação dos cães. Essa especialidade de busca é voltada para localização de pessoas vivas e restos mortais (odor cadavérico).
O Curso de Mantrailing e Formação de Instrutores iniciou em março, na cidade de Itupeva, em São Paulo. Por conta da pandemia do novo coronavírus, teve as aulas presenciais suspensas. No entanto, o treinamento entre os binômios permanece e os conhecimentos vêm sendo aprimorados.
De acordo com o coronel Ramon Camilo, comandante do 2º GSFMA, a atualização do conhecimento especializado é de extrema importância. A cadela Akira, que chegou ao canil em novembro, vem sendo treinada para essa finalidade desde o fim do ano passado.
– Nossa meta é aprimorar as técnicas de busca, resgate e salvamento. Os militares participam, constantemente, de capacitações que vem refletindo na evolução das nossas operações – destacou o oficial.
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