Gabinetes de gerenciamento foram instalados. Baixada Fluminense e Costa verde foram as que mais sofreram com o volume da precipitação
A Defesa Civil Estadual (Sedec-RJ) e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) seguem mobilizados, atuando para prevenir e minimizar danos causados pelas chuvas que atingem o Estado, desde a noite de sexta-feira (01.04).
Já nas primeiras horas de sábado (02.04), um gabinete de crise foi ativado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro do Rio, para gerenciar toda a estrutura de operação de resgate e socorro do CBMERJ. Paralelamente a isso, com base no Plano de Contingência para as Chuvas de Verão 2022, a Sedec-RJ reuniu, no Centro Estadual de Administração de Desastres (Cestad), na Praça da Bandeira, o Gabinete Integrado de Gestão de Desastres, que reúne representantes das secretarias e órgãos estaduais, concessionárias de serviços públicos e voluntários da Rede Salvar. Os trabalhos têm como objetivo planejar e alinhar as ações visando à retomada da normalidade nas áreas afetadas.
Ainda no sábado, o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Leandro Monteiro, acompanhou o governador Cláudio Castro em visita às áreas mais atingidas pelas chuvas na Baixada Fluminense.
*Atendimentos*
O CBMERJ já atendeu mais de 920 chamados relacionados a inundações, alagamentos, deslizamentos, desabamentos, salvamentos de pessoas e cortes de árvores, desde sexta. Nas últimas 24 horas, foram 690 ocorrências. Mais de 150 pessoas foram resgatadas com vida em todo o território fluminense.
*Costa Verde:*
Equipes especializadas do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) e do 2° Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente (2 GSFMA), com auxílio de cães farejadores, foram empenhadas, desde as primeiras horas de sábado (02.04), para apoiar as buscas por vítimas de deslizamentos registrados na Costa Verde.
Em Angra, houve deslizamentos de terra em Monsuaba e na praia de Itaguaçu, onde ainda há desaparecidos.
Em Paraty, na área de Ponta Negra, os militares ainda buscam uma vítima soterrada.
*Baixada Fluminense:*
Na Baixada Fluminense, não houve registro de deslizamentos, desabamentos ou pessoas desaparecidas. Muitos pontos sofreram com alagamentos e inundações.