Corpo de bombeiros Militar do estado do Rio de Janeiro

Em Petrópolis, cidadãos são treinados para coordenar abrigos temporários em situações de desastre

Curso de gerenciamento da Defesa Civil estadual capacita sociedade para atuar em grandes catástrofes.

Com o objetivo de capacitar agentes e coordenadores de Defesa Civil, voluntários e cidadãos da sociedade a atuarem no gerenciamento de todas as etapas da rotina de abrigos temporários, após grandes catástrofes e desastres naturais, a Escola de Defesa Civil, da Secretaria de Estado de Defesa Civil realiza, entre os dias 17 a 20 e 24 a 27 de outubro, o Curso de Gerenciamento de Abrigos Temporários (CGAT), em Petrópolis.

Dividido em duas turmas, o curso aborda por meio de aulas técnicas e teóricas a linha histórica das legislações que regem a gestão dos desastres no Brasil e no exterior, destacando a estrutura atual do sistema de proteção e Defesa Civil no Brasil, a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC), o conceito de plano de contingência e o gerenciamento de responsabilidades.

– O curso capacitará 120 participantes, comprometidos com ações humanitárias, a atuarem em todas as fases de gerenciamento de abrigos temporários. Com apresentação de estudos de casos, a dinâmica pedagógica tem uma abordagem ampla e as aulas também incluem, além das medidas estruturais e administrativas, temas que envolvem direitos sociais e atenção psicossocial e à saúde das vítimas durante o período de permanência no local, orientando, inclusive, como desmobilizar o abrigo, minimizando os traumas às famílias desabrigadas – explicou o coronel Leandro Monteiro, secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

Entre os temas abordados, também estão os direitos e assistência às pessoas afetadas por desastres, seu acolhimento, recepção e triagem de saúde e social, as especificidades de um abrigo temporário, seu planejamento e sua rotina, além de outras questões fundamentais, como: alimentação, vigilância epidemiológica, o voluntariado, saúde mental, o abrigo como espaço educativo e a busca por pessoas desaparecidas.

Em Petrópolis, cidadãos são treinados para coordenar abrigos temporários em situações de desastre
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