Além de receber o manual de operação das sirenes, os gestores municipais também conheceram em detalhes o trabalho de previsão, monitoramento, alerta e alarme realizado pelo time de geólogos, meteorologistas e hidrólogos do Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN-RJ), da Defesa Civil Estadual. 

 

– Nossas equipes trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana, monitorando em tempo real as condições climáticas e emitindo avisos, alertas e orientando os municípios a fim de minimizar os impactos das fortes chuvas, deslizamentos e enchentes típicos do Verão. As sirenes ajudam a prevenir desastres, permitindo uma comunicação rápida e eficiente junto à população que mora em áreas vulneráveis. Os alertas sonoros dão às pessoas a oportunidade de agir rapidamente, seguindo orientações e garantindo a segurança de suas famílias – afirmou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), coronel Tarciso Salles. 

 

Hoje, o Governo do Estado gerencia 202 sirenes e 70 pluviômetros distribuídos pelo território fluminense, em apoio às prefeituras. Os municípios beneficiados são: Areal, Barra Mansa, Barra de Piraí, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Magé, Nova Friburgo, Petrópolis, Queimados, Teresópolis, São Gonçalo, São João de Meriti. As prefeituras de Angra dos Reis, Mangaratiba, Niterói e Rio de Janeiro contam com um sistema autônomo de sirenes. 

 

– A entrega dos protocolos representa um passo essencial para que cada município possa operar os sistemas de alerta de forma coordenada, utilizando sirenes e mensagens de telefonia celular para avisar sobre riscos iminentes e orientar os moradores quanto às ações necessárias em caso de emergência – complementou o subsecretário de Estado de Defesa Civil, coronel Marco Albino. 

 

Essa iniciativa integra a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), que define as responsabilidades da União, estados e municípios na proteção das populações contra desastres. Cabe ao Estado monitorar possíveis ameaças, enquanto os municípios, como ressaltado pela legislação, devem monitorar as áreas de alto risco e garantir a comunicação direta com os moradores.

 

Foto: Ricardo Cassiano/CBMERJ