Corporação estimula diálogo sobre desafios, conquistas e dificuldades do público feminino
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), em parceria com a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (SEELJE), promoveu uma roda de conversa com as mulheres da corporação. O encontro aconteceu no Quartel Central, no dia 12 de fevereiro, e foi dirigido por Érica Paes, coordenadora do programa Empoderadas da SEELJE. Na ocasião, as participantes falaram sobre virtudes, dificuldades cotidianas e ainda providenciaram alguns ajustes para a realização do VI Encontro Nacional de Bombeiras Militares, que será sediado no Rio de Janeiro no próximo mês.
De acordo com o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Roberto Robadey Jr., esta iniciativa é um estímulo para carreira e vida.
– Elas são mulheres capacitadas e não podemos deixar de prestigiar e reconhecer as qualidades de cada uma. É importante debater sobre angústias e conquistas. A experiência vale muito para todas. Manter esse cuidado no âmbito coletivo fortalece a nossa corporação – expôs o comandante.
Assuntos como violência contra a mulher, discriminação, gravidez, adoção, assédio e saúde foram abordados durante o bate-papo. Dúvidas foram esclarecidas, questões foram expostas para reflexão.
Érica, que é lutadora de jiu-jitsu e MMA e especialista em segurança feminina, disse que está muito feliz com a parceria.
– Quando o secretário me convidou, fiquei encantada. Nossas conversas qualificam o dia a dia, seja no trabalho ou na família. Quando as mulheres se unem em um único propósito, ficam mais fortes, seguras. Consequentemente, a instituição será mais feliz e bem sucedida. É importante nos juntarmos para falar das leis, das lutas. É tudo muito novo – atestou.
O secretário de Esporte, Lazer e Juventude, Felipe Bornier, também participou do encontro, assim como a Diretoria de Assistência Social (DAS) do Corpo de Bombeiros RJ que se colocou à disposição do grupo para este acolhimento às militares.
– Nossa unidade fica no Méier, mas atendemos ainda por meio dos fóruns descentralizados. Homens e mulheres nos procuram e essa assistência faz toda a diferença – disse a tenente Kelly.